Fazendas com agricultura regenerativa em larga escala ganham certificação internacional

Adotando técnicas como o plantio direto, a cobertura de solo e a rotação de culturas, duas fazendas do Grupo SLC Agrícola conquistaram reconhecimento

A SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de grãos e fibras do Brasil, acaba de receber um importante reconhecimento por suas práticas sustentáveis.

As fazendas Pamplona, em Goiás, e Planalto, em Mato Grosso do Sul, foram as primeiras da companhia a serem certificadas pelo programa internacional Regenagri na categoria Agricultura Regenerativa.

A certificação, emitida pela Control Union, reconhece as boas práticas agrícolas desenvolvidas pelas fazendas no cultivo de 36 mil hectares de milho, soja e algodão. A gestão de qualidade implantada nas fazendas se destaca por:

  • Redução do uso de produtos químicos: A SLC Agrícola intensifica o uso de insumos biológicos, priorizando a saúde do solo e a preservação do meio ambiente.
  • Práticas agrícolas sustentáveis: A companhia adota o plantio direto, a cobertura de solo, a rotação de culturas e o manejo de pastagens com a integração lavoura-pecuária.

Modelo de vanguarda na agricultura

Solo, Pecuária, Produtor, Cop

Foto: Envato

Para Álvaro Dilli, diretor de RH e Sustentabilidade da SLC Agrícola, a certificação Regenagri representa um marco importante para a empresa, confirmando seu compromisso com as práticas mais modernas e inovadoras em agricultura sustentável.

Dilli destaca que a agricultura regenerativa é uma tendência global que oferece benefícios para o meio ambiente, para a sociedade e para o negócio.

“A agricultura regenerativa busca restaurar os sistemas naturais em áreas agrícolas, promovendo a biodiversidade, melhorando o ciclo da água e sequestrando carbono, ao mesmo tempo que produz alimentos nutritivos de forma lucrativa”, explica.

O diretor da SLC Agrícola ressalta que a agricultura regenerativa é uma prática acessível a todos os produtores. É necessário, no entanto, mudar a mentalidade e investir em métodos que priorizem a saúde do solo e a preservação do meio ambiente.

“O mais importante é a organização dos processos e a visão política sobre agricultura, ou seja, o produtor precisa aprender a trabalhar a favor da natureza, utilizando todos os esforços, microorganismos do solo e a vida do sol em prol da agricultura, e não contra. Com a agricultura regenerativa, buscamos mais harmonia nessa energia toda, em favor das boas práticas agrícolas”, destaca.

Benefícios para o meio ambiente e para o negócio

Fazenda Pamplona, Slc Agrícola

Foto: SLC Agrícola

A agricultura regenerativa oferece diversos benefícios para o meio ambiente, como:

  • Melhoria da qualidade do solo: aumento da matéria orgânica, da fertilidade e da capacidade de retenção de água.
  • Redução da emissão de gases de efeito estufa: sequestro de carbono na biomassa e no solo.
  • Conservação da biodiversidade: favorecimento da fauna e flora local.

Para o negócio, a agricultura regenerativa também traz benefícios, como:

  • Aumento da produtividade: melhoria da saúde do solo leva a plantas mais saudáveis e produtivas.
  • Redução de custos: menor necessidade de insumos químicos e defensivos agrícolas.
  • Melhoria da imagem da empresa: reconhecimento por práticas sustentáveis e compromisso com o meio ambiente.

A certificação Regenagri das fazendas Pamplona e Planalto é um marco importante para a SLC Agrícola e para o agronegócio brasileiro.

A companhia demonstra seu pioneirismo e compromisso com a sustentabilidade, abrindo caminho para um futuro mais verde e próspero para a agricultura, que pode ser adotado por todo e qualquer produtor.

“Nós temos que incentivar mais o plantio de plantas e ervas com sistemas radiculares em diferentes culturas, criando aquela coisa que você enxerga, o consumidor enxergando numa horta! Na horta, por exemplo, você vai lá, bota a mão no chão, pega aquele solo. Vem uma minhoca na tua mão, microrganismos, fungos! Essa é a vida no solo que estamos promovendo em larga escala para produzir soja, milho, algodão, trigo, sementes. Isso é o que estamos fazendo em larga escala em prol da natureza, do meio ambiente, buscando menores impactos ambientais”, finaliza Dilli.