BNDES e MAPA assinam acordo de cooperação técnica sobre pecuária bovina de baixo carbono

O acordo visa apoiar a realização de estudo para a criação de mecanismos de incentivo à redução de emissões de carbono na produção de carne e leite bovinos no Brasil.

BNDES e MAPA assinam acordo de cooperação técnica sobre pecuária bovina de baixo carbono

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizam, nesta quarta-feira (23), às 14h30, cerimônia de assinatura de acordo de cooperação técnica sobre pecuária bovina de baixo carbono. O acordo visa apoiar a realização de estudo para a criação de mecanismos de incentivo à redução de emissões de carbono na produção de carne e leite bovinos no Brasil.

As pesquisas com carne de baixo carbono ou neutro despertam, cada vez mais, a atenção do mercado consumidor. Um dos fortes indicativos dessa baixa emissão são os sistemas integrados como a  lavoura-pecuária-floresta.

Sistemas Integrados

Os sistemas de integração envolvem a produção de grãos, fibras, madeira, energia, leite ou carne na mesma área, em plantios em rotação, consorciação e/ou sucessão. O sistema funciona basicamente com o plantio, durante o verão, de culturas agrícolas anuais (arroz, feijão, milho, soja ou sorgo) e de árvores, associado a espécies forrageiras (braquiária ou panicum). Há várias possibilidades de combinação entre os componentes agrícola, pecuário e florestal, considerando espaço e tempo disponível, resultando em diferentes sistemas integrados, como lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura-pecuária (ILP), silvipastoril (SSP) ou agroflorestais (SAF).

O produtor é beneficiado pelo uso mais eficiente dos seus recursos, como terra, mão de obra e insumos. Beneficia-se também com a melhoria da qualidade do solo e da água, a possibilidade de redução de uso de agrotóxicos, a melhoria do ambiente produtivo de uma forma geral, além da redução da vulnerabilidade aos riscos climáticos.

Os principais benefícios econômicos para os produtores são o aumento da renda com a diversificação das atividades, redução dos riscos de mercado, redução de custos no médio e longo prazo, melhoria na qualidade de vida do produtor e de sua família, entre outros.

Os benefícios sociais compreendem a geração de empregos diretos e indiretos, aumento e distribuição melhor da renda, aplicação dos sistemas integrados em qualquer tamanho de propriedade, aumento da competitividade do agronegócio brasileiro e contribuição para a segurança alimentar do País.

Com informações do Mapa e da Embrapa