Ciência e pesquisas apontam caminhos para ampliar a sustentabilidade na pecuária

Estudos internacionais trabalham técnicas de manejo e nutricionais para minimizar o impacto da produção pecuária na emissão de gases de efeito estufa. Resultados já são positivos.

Ciência e pesquisas apontam caminhos para ampliar a sustentabilidade na pecuária

Estudos internacionais trabalham técnicas de manejo e nutricionais para minimizar o impacto da produção pecuária na emissão de gases de efeito estufa. Resultados já são positivos.

Agregar sustentabilidade na produção pecuária tem sido o objeto de estudo de várias pesquisas ao redor do mundo. Além disso, as chamadas Agtechs estão desenvolvendo soluções que caminham para esse objetivo.
Uma startup norte-americana desenvolveu um modelo de cerca virtual que ajuda o produto no manejo. Uma coleira com GPS é colocada no rebanho e o gado permanece onde deveria estar. Bem estar, segurança animal e sustentabilidade são pontos principais do projeto. Com a cerca, não é necessário que o produtor instale muitos quilômetros de arame. A iniciativa já conta com mais de 5 mil usuários em todo o mundo.

Um outro estudo, agora da Universidade da Califórnia também apontou uma maneira que traz sustentabilidade na produção bovina: incluir algas marinhas na alimentação dos animais. Uma parte do rebanho se alimentou com a ração que teve a inclusão de algas. O gás metano produzido durante a digestão do boi registrou uma diminuição de mais de 80% . Os pesquisadores afirmam que as evidências comprovam que, de fato, a alga marinha incluída na nutrição animal reduz os gases de efeito estufa liberado pelos animais.

A Universidade Autônoma do Estado do Méxido também conseguiu provar em um outro estudo que é possível reduzir em até 33% a emissão diária de gás metano liberado pelo gado. Como isso foi feito? Adicionando capim-limão na dieta dos bois.

E ainda falando em pesquisa na pecuária, uma startup inglesa fez o lançamento de uma máscara que promete reduzir em até 53% as emissões de metano bovino. A máscara é colocada na cabeça do boi e ali permanece monitorando o comportanto do animal através do calor. O equipamento ainda é capaz de comparar a quantidade de metano emitido pelo boi e o consumo alimentar dele. Depois desse processo, é emitido um relatório que indica melhores condições ambientais para que o rebanho produza menos gás.