Agroindústria estuda novas soluções em bioinsumos

Setor movimentou quase R$ 2 bilhões no Brasil no ano passado

Agroindústria estuda novas soluções em bioinsumos

O mercado de bioinsumos movimentou, apenas no Brasil, quase 2 bilhões de reais no ano passado. Um crescimento de 37% em relação a 2020. Esses dados mostram o enorme potencial dessa tecnologia. Por este motivo, entidades de pesquisa e agroindústrias investem em soluções em bioinsumos. 

Somente a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem mais de 600 pesquisadores dedicados a este mercado. Até mesmo agroindústrias renomadas no mundo, que já têm um portfólio vasto de defensivos e fertilizantes sintéticos, estão investindo em produtos naturais, como é o caso da UPL, que participa do Show Rural Coopavel trazendo as novidades da empresa neste sentido.

De acordo com Bruna Prior, gerente operacional da UPL, os investimentos da companhia nos bioinsumos vêm ao encontro de uma necessidade dos produtores. “Cada vez mais o agricultor tem se preocupado em trazer soluções sustentáveis para o manejo da nossa agricultura. A gente sabe que a população mundial aumenta gradativamente, ano após ano, e a gente precisa pensar em ter um futuro alimentar mais sustentável”, afirma ela.

Pensando nisso, a UPL lançou no último ano uma nova unidade de negócios totalmente dedicada aos insumos e tecnologias agrícolas de origem natural e biológica, chamada NPP – Natural Plant Protection. Mas a preocupação da empresa com o tema já acontece há anos. “A UPL já é uma empresa que trabalha há mais de 20 anos com a linha de biosoluções, bioestimulantes, produtos naturais, então a gente vem desenvolvendo isso já um longo período. Então o agricultor nos busca, ele nos procura para entender quais são as soluções que a UPL está trazendo para o mercado. Para vocês terem uma ideia, na última safra nós tivemos uma condição de seca muito severa na região Sul do país e a UPL está desenvolvendo, já tem produtos no mercado, justamente para que a gente consiga atender o agricultor nessas demandas de redução de estresse abiótico. Também trabalhamos muito na questão de saúde do solo, redução de resíduos e até mesmo na questão de manejo de resistência, que é um fator importante que a gente vai discutir nos próximos anos, certamente”, explica Prior.

Bruna também fala sobre a necessidade de soluções para a proteção de plantas naturais, principalmente para combater o estresse abiótico, que acontece quando ocorrem condições ambientais adversas que impedem as plantas de atingir todo o seu potencial. “O que acontece quando a gente pega alguns cultivos como soja, milho, trigo, enfim, é que eles têm um alto potencial produtivo, porém esse alto potencial produtivo ao longo da safra é perdido por essas condições de estresse, então você ter essas soluções, consequentemente você mantém o potencial produtivo desses cultivos”.

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