Os principais riscos das mudanças climáticas

Confira o comentário de Caio Magri sobre a segunda parte do relatório divulgado pelo IPCC recentemente

Os principais riscos das mudanças climáticas

No comentário da coluna desta terça-feira (29), Caio Magri comentou sobre os alertas que a ciência vem fazendo sobre o enfrentamento às mudanças climáticas com dados sobre a segunda parte do relatório produzido pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU). O documento fala sobre as consequências irreversíveis já sofridas e a forma desigual com que essas mudanças afetam a sociedade.

Os principais riscos apontados pelo relatório estão relacionados aos seguintes temas:

  • Segurança hídrica, a falta de água em boa qualidade e quantidade para todos;
  • Crises na saúde devido a epidemias na saúde recentes, permanentes e crescentes. Algumas doenças que já haviam sido erradicadas estão voltando a acontecer em alguns lugares do mundo;
  • Degradação dos ecossistemas marinhos e costeiros, como, por exemplo, os recifes de corais.
  • Insegurança alimentar crescente, promovida também pela instabilidade climática, entre outros fatores
  • Tragédias naturais causadas pelos extremos do clima, que resultam muitas vezes em deslizamentos e inundações.

“Pra gente evitar o agravamento desses acontecimentos é preciso limitar o aquecimento global em, no máximo, 1,5°C pra que a gente possa conservar e proteger pelo menos 30% da Terra globalmente”, observa o presidente do Instituto Ethos.

Confira o comentário da coluna de Caio Magri na íntegra:

No próximo boletim, Caio Magri vai trazer informações sobre a Amazônia no contexto do enfrentamento das emergências climáticas. Não perca!

Caio Magri
Caio Magri é graduado em Sociologia pela USP, foi gerente de políticas públicas da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, além de coordenador do Programa de Políticas Públicas para a Juventude da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto (SP). Sob a coordenação de Oded Grajew, integrou a equipe da Assessoria Especial do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Atualmente é presidente do Instituto Ethos e participa como membro dos seguintes conselhos: Transparência Pública e Combate à Corrupção (CGU); Pró-Ética (CGU); Agro + (MAPA); Infra + (MInfra); Rede Nossa São Paulo; Instituto de Apoio a Crianças e Adolescentes com Doenças Renais (ICRIM); Associação São Agostinho (ASA); Instituto Brasileiro de Autorregulação no Setor de Infraestrutura (IBRIC); Instituto Ética e Saúde; e Fundo JBS Amazônia.